2016 m. balandžio 12 d., antradienis

DAS PALAVRAS GAGAS QUE PERDEM A URBANIDADE NO CAMPO DE BATALHA OU MAIS AO LADO NO DE FUTEBOL - FEZ UM POTLACH DESTRUIU A URBANIDADE PARA GANHAR STATUS...O OBJECTIVO DO KWAKIUTL É MOSTRAR-SE SUPERIOR AOS RIVAIS DAÍ O POTLACH HUMILHÁ-LOS NÃO PELAS ARMAS MAS PELOS HAVERES OU MESMO SUPERIORIDADE VERBAL ...DESTRUIR AS PALAVRAS ESCRAVAS DO PENSAMENTO DEITAR PALAVRAS VIRTUAIS NA FOGUEIRA ...ENFIM AFUNDAR OS ELOS DAS LETRAS EM VOCÁBULOS IMPRONUNCIÁVEIS COMO XOCOATL OU POTSHATL DOS DIALECTOS RELIGIOSOS-COMERCIAIS OU APENAS SIMPLESMENTE COMERCIAIS OU COMMERCIAES PARA O CASO TANTO FAIZ

DESTRUIR UM FRIGORÍFICO 

OU UM AUTOMÓVEL EM POTLACH

PARA SE AFIRMAR COMO SUPERIOR

ECONOMICAMENTE É O EQUIVALENTE

A MATAR ESCRAVOS OU QUEIMAR ÓLEOS

DESTRUIR AS CANOAS POR SER RICO

TER MUITO MAIS

O NOSSO CHEFE FARÁ O VOSSO COBRIR

AS FACES DE VERGONHA 

BATEM-SE COM HAVERES COM POSSES

A DISPUTA SEGUE PELA VIDA FORA 

COM RIVAIS MAIS FORTES

DO MESMO  MODO COM AS OFERTAS 

ENTRE CLÃS EM CADA ANO OFERECE-SE

O DOBRO DO ANTERIOR 

SEJA EM MANTAS EM PELES OU EM 

ESCRAVOS QUEM NÃO CONSEGUIR 

SUPERAR O PRESENTE DADO

FICA HUMILHADO PERANTE O CLà

E O DADOR GANHA STATUS 

POTSHATL = DAR POTLATCH 

2015 m. rugsėjo 6 d., sekmadienis

EM VERDADE TE DIGO O HOMEM FOI CRIADO PARA ACUMULAR COUSAS INÚTEIS E PARA SER PICADO POR MOSQUITOS E PULGAS E MOSCAS E POR OUTRAS BICHARIAS E BICHAS SOLITÁRIAS OU EM GROUPON ....E ESSES OBJECTOS INÚTEIS E QUEJANDAS BICHARIAS CRIADAS PARA PICAR E ATORMENTAR O HOMEM E LEMBRÁ-LO DA SUA INUTILIDADE ....POIS O HOMEM É SÓ MAIS UM PRATO INDIGESTO POSTO NA BANDEJA DOS REPASTOS AU NATURAL ...LOGO SÊ UM BOM HOMO E ACEITA O TEU DESTINO DE ACUMULADOR DE PORCARIAS....DOS PÃES QUE ABRIL NOS VENDEU COM SERRADURA PARA FACILITAR O TRÂNSITO DIGESTIVO E FAZER SANGRIA POR VIA INTESTINAL....E O SANGUE POR ABRIL SENIL PODE NÃO FICAR BEM MAS TAMBÉM NUNCA FICA MAL ...QUANDO NÃO SE TEM UM BOM PÃO (OU PAI OU PAÍS OU MESMO SAMPAIO) O MELHOR É ARRANJÁ-LO E DEPRESSA JÁ LÁ ESCREVIA NIETZSCHE ..SE NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM MAIS RÁPIDO QUE A SUA SOMBRA (E ÀS VEZES ECCE HOMO ATÉ VIVE SEM O DITO PÃO) EM VERDADE VOS DIGO AO MENOS QUE COMA BOM PÃO E QUE NAS PRATELEIRAS AMPLAS TENHA MÚLTIPLAS ESCOLHAS ...NÃO PERCEBI É SE ERAM BONS PÃES ALENTEJANOS VINDOS DO EXÍLIO DE NOSSO SOCRATES OU SE ERAM BOLOS-REIS CHEIOS DE FAVAS ....OS BONS PÃES ESTAVAM TODOS ENSACADOS VIAM-SE MAL....

TODO O HOMEM É UM HEREGE 

EM POTENCIAL POIS ACEITANDO

COMO PASSOS COELHO E OUTROS

MILITANTES DA FÉ EMAGRECIDOS 

POR JEJUNS SUCESSIVOS

OS FUNDAMENTOS DA ÚNICA FÉ

IN  MARX WE TRUST

E TOMANDO A SI OS PONTOS DE VISTA

ORTODOXOS DA DOUTRINA

ACABA POR SE VIR RAPIDAMENTE 

EM CIMA DELES

OU METÊ-LOS NA GAVETA 

RENEGANDO-OS AO ESQUECIMENTO

EM DETRIMENTO DAS NOVAS 

OPORTUNIDADES DO BOLO-REI

COM FAVA ÚNICA 

2015 m. gegužės 8 d., penktadienis

.DA DIMENSÃO MÁGICA NA POLÍTICA ESTOCÁSTICA ESTATÍSTICA SEM ESTOQUE NO BITOQUE ....HÁ CRENÇAS IMENSAS ECONOMISTAS QUE NESTE 1984 TARDIO ACREDITAM EM FANTASIAS MÁGICAS STAKHANOVISTAS ESTALINISTAS E GESTORES DE EMPRESAS EM BOTÃO QUE ACREDITAM NO MINISTRO DAS FINANÇAS ALGARVIO UM POUCO CHEIO DE VAZIO DO CARNEIRO TORRISCADO NUM AVIÃO ...É UMA TENDÊNCIA DE DEMÊNCIA OU DOUTRA CIA DUMA TAL DIMENSÃO QUE NUM SEI NÃO....1984 continua continua desde 1789 ou desde 100.000 B.C. UMA EFEMÉRIDE DESSAS ...A FÉ NA POLÍTICA COMO RESERVATÓRIO DE AMANHÃS QUE CANTEM E DANCEM É GIGANTESCA DIRIA MESMO MAIS É GARGANTUESCA

Apenas a manhã boceja ao longe 
Por entre os alvores duma névoa fria, 
Vem o Bombarda com um gesto amargo 

P da boca farmacologia, 

E contar-nos casos insuspeitos 
De mil variados pós, águas, licores, 
E dizer-nos que há trabalhos feitos 
Em mil assuntos, por mil professores: 

O Lancereaux, 
O Rabuteau, 
Mais o Trousseau, 
Etc. e tal. 

P grande mal, o mal 
É o Bombarda, é o Bombarda 
Que parte a cilha e atira a albarda. 
Que parte a cilha e atira a albarda, 
Bombarda, barda, barda, barda. 
Não devia haver, não devia haver, 
Bombarda, barda, barda, barda, 
Não devia haver, cá a meu ver.

2015 m. kovo 5 d., ketvirtadienis

AO JOGO NO LOGRO GREGO ME APEGO PONDO O PAÍS NO PREGO DA TAL RAIZ FELIZ QUE DÁ NAZIS ATÉ EM GREGO CEGO EM VERDADE TE DIGO OLIVEIRA AMIGO NAS COSTAS DO MOURO UMBIGO TE ARRENEGO...SOCRATES COM TESÃO NA RAZÃO? tenho nada toda razão está errada ,,,ou ferrada na entrada todo mundo tem razões e tesões e tensões e aspirações e extensões já nem todos A gravidez? comme pierre à fusil ...nu pays du anil anal talvez ... é um dos fatos mais escuros e mais duros é ter boiada nos curros y marcantes na vagina que dá a vida e assassina ou na vida dividida de um casal na suruba mais banal mormente cum falta de gente ...intiligente ou indigente tanto faz ó rapaz, mas também phode ipodpod pode ser um empecilho ter filho? Afinal de contas na bacanal das mais tontas pode ipodpod cuadotar crianças já prontas , toda sua rotina muda e por vezes surda e mesmo absurda e passar a funcionar em torno da gestação é pior que funcionar em torno da estação ....em nome do Papai Globo em verdade vos digo . O problema é que muita coisa pode rolar em nove meses até pode ipodepod phode rolar rola às vezes .... Uma gravidez ideal seria talvez como um DVD da idade dos porquês , depois que entrou no player tem tom sawyer ? você pode ipodpod avançar, retirar, valsar devagar, meter tirar ou voltar a revoltar ou pausar no revoltear cum sorte ou azar de acordo concordo quando recordo ou quando acordo ....com a sua conveniência em essência... Com ocês pessoal, mais um vídeo origami marginal da gravidez pela Porta dos Fundos: ...imundos ó vagabundos vagamundos

Nika Moraes Achei uma bosta!
 ah essa é uma moral de merda muito lerda né ? bosta composta ou decomposta em postas bem dispostas?

2015 m. vasario 16 d., pirmadienis

Comtigo a escura noute é claro dia,, Nunca em ti nada se avaria, Que quem louvar-te ousasse te ofenderia. Sem ti o dia claro é noute escura, se não varia;, Sempre num parecer estás seguro na loucura na tormenta da secura....Em quem se vê, senhora, o que em vós vemos? E de quem s'ouve o que de vós ouvimos? De quem se sente o que de vós sintimos? De quem como de vós tanto creremos? Conte espantos o mundo, conte estremos 5 Do que agora se vê, do que não vimos: Mas nós sobre tudo isto só siguimos Vosso louvor que sempre siguiremos. A voz, o ingenho, a arte, a natureza, O esprito, o amor, a rima, o livre estilo À vosso nome todo peito abrandem. Tenham nele azas, nele fortaleza Com que vossos louvores inda mandem Do claro Tejo tó o famoso Nilo. 192. f. i33i- Epigrama XXXI V. Diz que as Parcas senhoras são das vidas; Mil vidas de teus olhos, Pilis, pendem. Das Graças são mil graças repartidas, Mas a ti com razão, Filis, se rendem. São as Musas ó ingenho concedidas; Mil ingenhos de ti, Filis, aprendem: Triunfas, Filis, (como do mais usas) Das Parcas e das Graças e das Musas!

Eu canto e cantarei fia fermosura 
Qu'enche o mundo d'espanto, o Amor de gloria, 
E a quem a canta, dá clara memoria, 
E a quem a ama, raríssima ventura: 

Que com valerosissima brandura 5 

De todo esprito tem certa vitoria, 
E a seu nome dará imortal historia 
Milagrosa, alta, doce, clara e pura. 

Cantarei, mas conheço do meu canto 
Qu'inda que llrestá sempre oferecido, 

É indino a tanto nome e a valor tanto. 

Mas como for' seu nome nele ouvido, 
Todo peito encherá d'araor e espanto, 
Justamente a quanto ha nele devido. 



. Epigrama XXXV. 

O entendimento, Filis, me reprende 
Quando em ti cuido, se louvar-te quero; 
E diz que, se ninguém, Filis, fentende, 
Como poder chegar a tanto espero? 
O esprito em teu louvor sempre s'acende, 
Co esta lembrança este fervor tempero; 
Mas vejo que a ti só tem o ceo dado 
Quanto em mil fermosuras tem mostrado. 






 Soneto CIX. 

Zéfiro brando, suave e amoroso, 
Qae vens de novo os ares refrescando, 
E co Amor que comtigo vai voando, 
Buscas a quem o faz mais poderoso: 

Mais brando ficarás, e mais fermoso 5 

Verás o dia ali onde derramando 
Mil graças está sempre um riso brando 
E um esprito altamente valeroso. 

Ali acharás aquela fermosura, 
Igual a tudo o mais que se vê nela 10 

De raríssimos does do ceo ornada. 

Mil ingenhos cantar ouvirás d'ela, 
E todo esprito de que for' cantada 
Com seu nome terá nome e ventura. 

Polo muito que vos quero, Entendo o que vos mereço; Bem vejo quam pouco espero, Mas assi peço o que peço; Que só vossa verdade é preço Não entendo de mim s'estou com siso; Mas alma e vida julgo por ditosas, E sua prisão por doce e por suave Quando eu as frechas vejo com que o lado Brandamente me tem o Amor ferido, E quando os laços d'ouro que a um cuidado Atada a alma me têm, preso o sentido; Quando aquele som ouço nunca ouvido, Entre robis e perlas bem formado, De que este esprito fica assi vencido Que de toda outra cousa é descuidado; Quando as vermelhas, quando as brancas rosas Que me levam trás si, e quando um riso De que encho est' alma, riso brando e grave:

António, sabe que em tam triste sorte 
Me tem o Amor e minha estrela dura 
Que m'é o dia claro noute escura, 
Cego sem ver meu sol, sem ver meu norte! 

Em quanto sinto m'ameaça a morte, 

Mas pouco em minha vida s'aventura; 
Foge a alma pêra lá, de mim não cura, 
Sente em mim grave peso e prisão forte. 

Com tudo quanto vejo me carrego, 
E por não ver que posso assi ter vida  

Sem ver a minha luz, a mim me nego, 

A mim me desconheço, e pouco crida 
De Filis é esta dor, muito do cego 
Minino festejada e consentida. 


 

f.45r°. Soneto XIX. 

Vai -se um mes e outro mes, um ano e outro ano. 
Muda-se o gosto, muda-se a vontade,  

Ha cad' ora úa e outra novidade, 
E eu sempre vou seguindo um mesmo engano! 




E vendo claramente o desengano 

E mal crida de vós minha verdade, 
Nada sentida minha saudade, 
Contente vou correndo após meu dano. 

Úa ora só em mil dias que vos veja 
Basta para os passar alegremente 

Côas esperanças de vos ver outr' ora. 

Mas est' alma em que sempre estais presente 
Ora vos teme ver, ora o deseja, 
Mas ou alegre ou triste, sempre chora. 
 
 Senhora, dai -me do vosso amor, 
Que o desejo, 

E por ele mouro e peno! 

2. Desd' o dia que vos vi 

Não soube mais desejar;  

Tudo em mim aborreci 

Para tudo em vós amar. 

Yosso amor vejo faltar 

A este desejo; 

D'isto mouro, e d 'isto peno
 
 
 
Que vencem toda prosa e toda rima, 
Por verem onrado o mundo d'esses olhos 
Que versos darão sempre a todo canto. 

 E ninguém tirará nunca a meu canto 

Correr com vosso nome o mar e a terra, 

Ora cantando esses ferraosos olhos, 
Ora mostrando as outras raras graças, 
Qu'ou em prosa cantadas, ou em rima 
Vencida a vosso amor trarão tod' alma. 

5. Que não poderá achar-se nenhua alma 
A que não seja brando e doce o canto, 

(Inda que com inculta e pobre rima 
Nenhum nome mereça ter na terra) 
 
 
 Se ornado fôr', senhora, d 'essas graças, 

E rico d'esses vossos claros olhos.  

6. Se vedes vossos poderosos olhos, 
A eles atada sempre tereis a alma; 

E se cuidais era vossas mesmas graças, 

Indino achareis d'elas todo canto, 

De vossa fermosura indina a terra,  

De vosso nome indina toda rima. 

7. Mas cante minha rima sempre uns olhos 
Mais ferraosos da terra, sempre fia alma 
Que pode ornar meu canto com suas graças